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Namastê,
sou o Alecrim,

 

VAMOS NOS CONHECER?

Já são mais de 20 anos dedicados a:
Yoga | Ayurveda | Alimento | Educação | Saúde

 

Sou pesquisador do diálogo entre o corpo, mente, seus movimentos e toda a natureza. 
Tenho formações em Yoga, Ayurveda, cursos no Brasil e na Índia.
Sou formado pela academia, em Educação Física, e sigo estudando as medicinas Tradicionais em diálogo reto e simples com a contemporaneidade.
Tenho como suporte a pesquisa de anos, a culinária naturalista, a Dança e o Kinomichi.

​Projetos de autoria:

 -Ayurveda fora da Caixa

 -Olhar Humanizado na Educação e Saúde

- Quem mantra seus males esxpanta

- Culinarista Ayurveda: @amornacumbuca

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 M uita gente acha que o Alecrim nasceu de uma familia de hippie, meditou desde o ventre, comeu só vegetais desde o desmame, só que não.

Antes de entrar um pouco na minha história deixa te contar um episódio importante:

Morei em Alto Paraíso numa ONG e depois numa comunidade, onde participei de alguns ritos de passagens e um deles foi o batizado de Alecrim. Depois de meses, ao visitar meus pais, contei a história para minha mãe, ela me colocou no seu colo, antes “Betinho” Correia e agora disse: “eu te batizo em nome do pai, do filho, Espírito Santo de Alecrim”. Assim meus pais, amigos e alguns familiares começaram a me chamar dessa maneira. Depois disso refiz meus documentos e comecei a assinar por “Alecrim Correia”.   

Agora vamos lá: 

Parido por uma mulher matriarca, devota, generosa e religiosa, junto a pai machista e crente, numa família grande, heterogênea, unida por um amor exótico, mas bem temperado, me proporcionaram uma complexidade de contextos que me impulsionaram a reconhecer valores especiais sobre como dançar diante das diferenças. Desde pequeno me acompanhou uma sensibilidade incomum aos olhos alheios preconceituosos. Para “dar conta” das crises internas de um menino sensível e julgado fora do padrão, busquei suporte na religião católica como minha mãe. Fui coroinha, catequista, membro de grupos jovens e participei do coral, onde tive meus primeiros estados de consciência dignamente alterados pela força do rezo e do canto, percebendo através da minha experiência direta, a diluição para além dos meus gostos e jeitos. Em paralelo, aos 9 anos começo de fato a trabalhar com regularidade , dispondo de uma responsabilidade que não me cabia cognitivamente.

Por mais amor que tivesse na educação, mesmo ausente do calor dos braços dos pais ocupados pelas demandas gerais, foi um período limitado de brincadeiras, ludicidade e leveza. Muita melancolia e crises existenciais. As tarefas a serem executadas e os incômodos gerais me levaram a dar valor no pão de cada dia em todos os sentidos. Tive muita sede de brincar, que foram contempladas bem mais tarde, ao me jogar para o mundo do ser pai e encontrar uma linda oportunidade de ressignificar a infância através do viver criança com minha filha Tula Sol.

Na pré-adolescência, por uns 4 anos, trabalhei junto a minha mãe na cozinha de nosso restaurante na época. Alguns anos depois, me vi por dois anos do final da adolescência dentro de um escritório bancário, com sapatos quadrados, cabelos ajeitados, roupas alinhadas, onde encontrei alguns outros choques de realidade .

vida selvagem
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